Stranger Things 5 Volume 1: Crítica Completa da Temporada que Abre o Fim com Emoção, Mistério e Velhos Problemas

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Eu esperei muito tempo por Stranger Things 5 Volume 1, e não vou negar: quando dei play, o hype estava no talo. Depois de anos de especulação, teorias e aquela saudade absurda do clima de Hawkins, o primeiro volume da temporada final finalmente chegou — e eu posso dizer com tranquilidade que ele entrega exatamente o que os fãs queriam… embora continue preso aos mesmos tropeços de sempre.

Sim, Stranger Things 5 Volume 1 é épico, emocional, cheio de mistérios e com uma construção de mundo mais ambiciosa do que nunca. Mas também é irregular, inchado e às vezes vítima da própria grandeza. E quer saber? Mesmo assim, funciona. Funciona porque Stranger Things nunca foi só uma série — virou um sentimento. E esse sentimento está vivíssimo aqui.

Um começo grandioso que recompensa a espera

Stranger Things sempre soube montar um clima cinematográfico, mas aqui os irmãos Duffer elevam tudo mais um nível. Logo nos primeiros episódios de Stranger Things 5 Volume 1, fica claro que estamos entrando na reta final de uma história plantada lá em 2016 — e tudo que parecia solto finalmente começa a se amarrar.

O retorno ao Mundo Invertido continua visualmente incrível, com novas regiões, texturas e ameaças. O clima de tensão é constante e, sinceramente, os efeitos e a fotografia estão entre os melhores da série inteira. Há cenas que parecem extraídas diretamente de um filme de grande orçamento.

E sabe aquela sensação de “peças se movendo no tabuleiro”? Ela está por toda parte. Cada personagem tem um propósito, cada pista adiciona algo à mitologia e até momentos simples carregam um peso emocional gigantesco.

Will e Dustin brilham como nunca

Se tem algo que me deixou realmente feliz neste volume, foi ver personagens que sempre mereceram mais tempo finalmente recebendo o destaque correto.

Will Byers, interpretado novamente de forma brilhante por Noah Schnapp, entrega algumas das cenas mais fortes da temporada. Seu arco emocional — ainda ligado ao trauma, à sensibilidade e ao vínculo quase espiritual com as forças do Mundo Invertido — é facilmente um dos pontos altos.

Dustin, como sempre, é o coração nerd do grupo. Aqui ele aparece mais maduro, mais vulnerável e com uma importância real para a narrativa. Sua inteligência, antes tratada com leveza, agora vira ferramenta crucial para decifrar partes do mistério.

Esses dois, juntos, carregam uma parte emocional que me pegou muito.

Velhos problemas continuam — e às vezes mais fortes que nunca

Mas nem tudo são flores em Stranger Things 5 Volume 1.

A série continua enfrentando um dilema que carrega desde a terceira temporada: subtramas demais, personagens demais, tempo demais dividido entre núcleos paralelos. Isso faz com que alguns episódios pareçam partidos em blocos, alternando cenas ótimas com outras que claramente servem apenas para “progredir a peça”.

O núcleo do exército e da misteriosa Dra. Kay (interpretada pela lendária Linda Hamilton) é um bom exemplo. Apesar de prometer muito, acaba sendo raso, quase sempre funcionando mais como obstáculo narrativo do que como ameaça real.

E, sejamos sinceros: a ausência de Vecna em alguns momentos faz falta. Ele é o melhor vilão da série — talvez um dos melhores já feitos pela Netflix. Quando não aparece, a temporada perde um pouco daquele peso sinistro da 4ª temporada.

A mitologia se expande — e isso pode dividir opiniões

A série mergulha fundo na história do Mundo Invertido, explicando partes da origem, funcionamento, hierarquia e até conexões espirituais entre personagens. Para fãs que amam teorias (e público geek ama!), isso é maravilhoso.

Mas também reconheço que muita explicação pode deixar tudo um pouco pesado, especialmente para quem não revisitou as temporadas anteriores.

Ainda assim, achei corajoso: é uma temporada final, então a mitologia precisa ser explicada — mesmo que isso faça o ritmo oscilar.

O Volume 1 parece preparação, não conclusão — e isso não é ruim

Esse é o ponto chave: Stranger Things 5 Volume 1 não tenta ser o encerramento definitivo. Ele se comporta como um grande “Ato 1” da batalha final. A sensação que tive o tempo todo foi:

“Meu Deus… eles estão preparando algo gigantesco.”

E sinceramente? Prefiro assim. Prefiro que a série construa o terreno com calma antes de entregar as emoções mais devastadoras no Volume 2.

Conclusão: emocionante, épico e imperfeito — exatamente como Stranger Things sempre foi

Depois de assistir, eu posso dizer com firmeza: Stranger Things 5 Volume 1 é tudo aquilo que os fãs esperavam — e também tudo aquilo que já conhecem de seus defeitos.

É grande.
Emocionante.
Irregular.
Lindo.
É frustrante.
Viciante.
É Stranger Things sendo Stranger Things.

E justamente por isso funciona tão bem.

A temporada abre as portas para um desfecho que promete ser enorme, devastador e inesquecível. Se os Duffer entregarem tudo o que prepararam aqui, estamos prestes a assistir um dos finais mais marcantes da cultura pop moderna.

Se você também está acompanhando a temporada final, deixa nos comentários suas teorias — especialmente sobre Will e Vecna.

Sobre o Autor

Vinicius Godinho

Um grande fã do universo nerd e tudo que nele está envolvido, que ama, Marvel, Dc Comics , Harry Potter, Star Wars, Senhor dos Anéis. E que ama games em geral
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