A cena do museu em The Last of Us: um dos pontos altos da série da HBO

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A série The Last of Us, produzida pela HBO, já é reconhecida por sua fidelidade emocional ao material original e pela maneira cuidadosa com que adapta momentos icônicos do jogo. Um desses momentos, amplamente elogiado por fãs e críticos, é a cena do museu – uma sequência poderosa que marca uma das conexões mais profundas entre Joel e Ellie.

Neste artigo, vamos explorar os motivos que tornam essa cena tão impactante, como ela foi adaptada da obra original e o que representa no desenvolvimento dos personagens.

Um momento de conexão genuína entre Joel e Ellie

cena do museu em The Last of Us

A cena do museu aparece no sexto episódio da série e é inspirada diretamente de um dos flashbacks mais marcantes de The Last of Us Part II. No episódio, vemos Joel levando Ellie ao Museu de Ciências de Wyoming como uma surpresa de aniversário. Lá, ela se encanta com o espaço, com os animais empalhados e, principalmente, com a cápsula espacial.

O ponto alto é quando Joel presenteia Ellie com um antigo áudio de lançamento da Apollo 11. Ela entra em uma cápsula e, ao colocar o capacete, ouve o som do foguete decolando. Nesse momento, a série nos presenteia com uma rara cena de ternura em um mundo pós-apocalíptico, que resume o que há de mais humano na história: a capacidade de sonhar, mesmo em meio ao caos.

Essa cena é poderosa justamente por isso. Enquanto o mundo ao redor desmorona, Joel e Ellie encontram um instante de beleza e conexão – um breve suspiro de normalidade e alegria.

Fidelidade ao jogo e profundidade emocional

Os fãs do jogo certamente reconheceram a cena como uma das mais fiéis adaptações feitas até agora. No game, esse momento acontece em um flashback jogável, onde o jogador controla Ellie e pode explorar o museu em detalhes. A versão da HBO não apenas replica visualmente o local com precisão, como também mantém toda a carga emocional da sequência.

O diretor da série, Craig Mazin, revelou que a cena foi um dos momentos mais importantes para se adaptar porque representa algo essencial sobre a relação entre os protagonistas. Segundo ele, era fundamental que a produção transmitisse o amor silencioso que Joel sente por Ellie, e como ele tenta, do seu jeito, tornar o mundo dela um pouco melhor.

Além disso, a atriz Bella Ramsey entregou uma performance sensível e cativante, demonstrando toda a inocência e admiração de Ellie naquele momento. Pedro Pascal, como Joel, transmite com o olhar o peso de suas escolhas e o carinho que sente por ela, mesmo sem dizer uma palavra.

Efeitos práticos e ambientação realista

Outro destaque da cena é o uso de efeitos práticos. A equipe de produção construiu um museu realista, recheado de detalhes e objetos autênticos, evitando o uso excessivo de CGI. Isso aumenta a imersão e reforça o sentimento de que os personagens realmente estão descobrindo aquele lugar junto com o público.

Essa escolha estética fortalece a narrativa da série, que aposta em realismo e ambientações tangíveis para dar mais peso às emoções. A sequência no museu funciona não só como uma lembrança afetiva para os fãs do jogo, mas também como uma demonstração do cuidado da HBO com a produção da série.

Por que essa cena é tão importante?

No contexto geral de The Last of Us, a cena do museu funciona como um contraponto à violência e ao sofrimento predominantes. Ela reforça a importância da esperança, da memória e do vínculo entre Joel e Ellie. É um lembrete de que, mesmo em mundos destruídos, ainda existem pequenos momentos que nos fazem lembrar o que significa ser humano.

Além disso, esse tipo de adaptação emocionalmente rica reforça por que a série da HBO tem se destacado como uma das melhores adaptações de videogame já feitas. Ao não depender apenas de ação e efeitos, The Last of Us conquista por sua narrativa sensível e profunda

A cena do museu em The Last of Us não é apenas uma homenagem ao jogo original — ela é um momento de pura conexão emocional, que eleva a qualidade da série e aprofunda a relação entre Joel e Ellie. É uma prova de que, quando uma adaptação respeita sua fonte e entende seus personagens, ela pode se tornar algo ainda mais poderoso.

Se você ainda não assistiu a essa sequência ou quer revivê-la, vale a pena rever o episódio e prestar atenção aos detalhes. Essa é, sem dúvida, uma das cenas que definem a grandiosidade da série da HBO.

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